Treinos - Lee

Numa tarde ensolarada, depois de um lanche, saí para fazer um treino. Havia um local onde alguns bruxos e bruxas treinavam, perto dali achei um campo aberto onde ficavam algumas rochas, era para lá que eu ia.
- Aqui está ótimo! Tenebris, protectione, loss of control! - Com o cetro em mãos, o levantei e girei. - Obductos gravitatis! - O cetro começou a liberar uma neblina fraca que cobriu parte do local. Olhei para uns cascalhos no chão e, apontando com a mão esquerda para eles, fiz eles levitarem e voarem velozmente contra uma árvore, causando rachaduras e buracos nos troncos.
- Humph, o que pretende com isso? - Uma garota de cabelos cor de mel e um chapéu pontudo e roxo surgiu voando numa vassoura acima de mim. - Quer um treino de verdade, vamos um contra o outro. - Ela pousou dentro da área coberta pela neblina. - Estou pronta. - Ela pegou sua varinha.
No mesmo instante tentei levantá-la no ar, mas não funcionou. Insisti e nada, ela riu e atacou.
- Turtle bomb! - Um casco de tartaruga veio em minha direção, saltei para trás e o casco caiu na minha frente e explodiu.
Arremessei cascalhos nela, mas ela desviou dando piruetas para o lado. Aproveitei para tentar fazê-la flutuar, mas não funcionou.
- Não vai conseguir. Estou usando um feitiço onde um casco de tartaruga serve como armadura e me protege de feitiços como este. Terá que destruí-lo primeiro. - Ela bateu na barriga e então pude ver o casco transparente cobrindo parte de seu corpo. - Turtle bomb! - Ela começou a arremessar as bombas.
Fiz meu corpo flutuar e assim esquivei facilmente de todos. Olhando ela arremessar os cascos com sua varinha tive uma ideia.
- Vamos ver se consigo... Obductos gravitatis! - Conjurei novamente a magia para deixá-la mais forte.
- Isso não muda nada.
Em seguida levantei os braços deixando a gravidade quase nula. Tudo dentro da neblina começou a flutuar vagarosamente. Olhei e ela estava segurando forte a varinha e apontando-a para baixo, afim de não deixá-la flutuar.
- Sua varinha.
- O q... Turtle bomb! - Ela tentou arremessar, mas o casco começou a subir. Então fiz a gravidade voltar ao normal e segurei o casco no ar, logo o fiz voltar para ela, que, por causa da proximidade, não conseguiu desviar. Fiz a bomba acertar na barriga, no centro do casco armadura, fazendo-o rachar e ser anulado.
- Você perdeu. - Fiz a varinha sair de sua mão e cair mais distante. Depois levantei uma pequena rocha que desfez-se em quatro pedaços e joguei nela, mirando bem na barriga e fazendo a armadura quebrar e sumir de vez. Em seguida a levantei no ar.
- Droga, você ganhou, chega.
Deixei ela cair e a neblina foi se desfazendo. Ela, irritada, foi pegar a varinha e sua vassoura. Ao sair voando berrou: - Nos vemos por aí.

Aceito!

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